Cia
da capoeira
Mestre Paulinho Godoy
Músicas
de MaculelÊ
E
Puxada
de Rede
O que é o Maculelê?
... e um dia uma aldeia foi
atacada por uma tribo inimiga. Um índio chamado <>,
defendeu sozinho as mulheres e crianças, usando como arma pedaços de pau,
lutando até a morte. Sabendo da sua valentia e coragem, foi criada uma dança
com bastões em sua homenagem, que guardou o seu nome: "Maculelê"
O que é a Puxada de Rede?
A puxada de rede é uma das
principais atividades da pesca do litoral nordestino. Apesar da
industrialização, ainda existe hoje aldeias de pescadores que mantenham viva a
puxada de rede de forma artesanal. A puxada de rede no teatro, mostra de forma
cênica a vida e a realidade destes pescadores.
Como surgiu a Capoeira Regional?
1937 – Manoel dos Reis Machado o "Mestre Bimba" cria o
"Centro de Cultura Física Regional da Bahia", onde ensina um novo
tipo de jogo, mais rápido e objetivo, com treinamento sistemático de movimentos
de ataque e defesa, que ele denominou de "Capoeira Regional".
Musicas
de Puxada de Rede
Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom, eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer
A deus a deus
Pescador não se esqueça de mim
Eu vou rezar pra ter bom tempo meu nego
Pra não ter tempo ruim
Eu vou fazer tua caminha macia
Perfumada de alecrim
Sou pescador moro nas ondas do mar
Também sou filho de iemanjá
Sou pescador moro nas ondas do mar
Também sou filho de iemanjá
Que coisa linda, é o céu e o mar
Nas noites de lua, pescador a mariscar
Vamos chamar o vento ê ô
Vamos chamar o vento ê ô
Migé, Ogum
Migé, Ogum
Chorou, chorou de fazer dó
Quando a jangada voltou só
Eu lhe disse ai meu bem Sereno
Que não fosse pro mar
Sereno (coro)
Ele foi não voltou
Sereno
Foi as ondas do mar que levou
Sereno (coro)
Que que me dão
Para levar
Pra dona Janaina lá no fundo do mar
Dente de osso
Laço de fita
Pra dona Janaina
Que e moça bonita
Êh nana êh êh Nagô
Êh nana êh a rede puxar coro
Ê puxa a rede Caimam
A rede puxar
Ê puxar lá que eu puxo cá
A rede puxar
(coro)
Ê puxa a rede
caimam
A rede puxar
(coro)
Ê puxa cá que
eu puxo lá
A rede puxar (coro)
Êh puxa a marra marinheiro, puxa a marra
E olha o vento que te leva pela barra
Êh puxa a
marra marinheiro puxa a marra
E olha o vento que te leva pela barra
Ê Pisa
ouro
Com o pé Mineiro
Ihê pau ô
Bate o pau (coro)
Paulinho veio
Não veio não (coro)
Porque não veio
Sei não ........
Ê boa noite pra quem é de boa noite
Ê bom dia pra quem é de bom dia
Abenção meu papai abenção
Maculelê é o rei da valentia
Tim,
dô, lêlê auê cauisa
Tim
dô lê lê é sangue real
Se
ele é filho eu sou neto de Aruanda
Tim
dô lê lê auê cauisa
Cauisa
de onde veio
Eu
vim de Angola ê
Sarara
de onde veio
Eu
vim de Angola ê
Nego
quando morre
Vai
pra cova de bangüê
Amigo
tão dizendo que urubu tem que comer
Macubabá
Maculelê nego Nagô fede mais que sarigüê
Nós
somos negros da caçamba de Aruanda
A
conceição viemos louvar
Aruanda,
ê, ê, ê, ê
Aruanda,
ê, ê, ª
Maculelê
nasceu na era colonial
E
os negros se defendiam como podiam com um pedaço de pau
Ê,
ê, ê a foi nos cantos da senzala que nasceu Maculelê
Maculelê
chegou agora ele veio pra mostrar
Ele
é rei la da Bahia e também um Orixá
Sou
eu, sou eu
Sou
eu Maculelê sou eu
Eu
disse camará
Que
eu vinha
Na
sua aldeia
Camarada
um dia
Maculelê
não me mate o homem
Ele
é meu compadre
Não
me mate o homem
Hoje
é dia de Nossa Senhora
A
trovoada roncou no ar
Êh,
êh, êh, êh, êh
Aruanda,
êh, êh, êh á
Sou
feiticeiro, da Sapucaia
Não
tem caboclo que balança que não caia.
Você bebeu
jurema,
Você bebeu
jurema,
Você
se embriagou
Com
a flor do mesmo pau
Vós
me cê se a levantou
Com
a flor do mesmo pau
vos
me cê se a levantou.
Maculelê jurou vingança
Disse
que a luta que ele dança é mortal
Disse
também que hoje é folclore
Mais
já foi luta no canavial
Ô,
lê, lê Maculelê
Vamos
vadiar
Ô,
lê, lê Maculelê
Lá
no canavial
Ô
Santo Amaro terra do Maculelê
Ô
Santo Amaro nunca mais vou te esquecer.
Esta homenagem
que eu estou
fazendo,
Ao preto
velho que morreu
de banzo.
E que
vieram de um
pais distante,
Trazer Maculelê,
capoeira e canto.
E estes
negros vieram da
a África,
E nos
cais do Brasil
foram deixados.
Foram vendidos
como animais,
E muitos
deles morreram revoltados.
Até Casto Alves,
foi no negreiro
Para sentir
o que o
negro sentia
Pois o
seu nome ficou
na história
Salve o
poeta filho da
Bahia
Ô senhor
dono da casa
Nós viemos
aqui lhe ver
Viemos lhe
perguntar
Como passa
vos me cê
Como é
seu nome
É Maculelê
E de
onde veio
È Maculelê
Lá de
Santo Amaro
É Maculelê
Veio da
Bahia
É Maculelê
Eu sou
um menino
Minha mãe
soube me educar
Quem anda
em terras alheias
Pisa no
chão devagar.
Eu vim
Pela mata
eu vinha
Eu vim
Pela mata
escura
Eu vim
ser Maculelê
No clarear,
no clarear da lua
Te,
Te, Te, Te, Te, Ta
Te,
Te ê
bom Jesus de
Maria
Te,
Te, Te, Te, Te, Ta
Te,
Te ê
bom Jesus de
Maria
Te,
Te, Te, Te, Te, Ta
Te,
Te ê
bom Jesus de
Maria
Vim de
Angola ê
Vim de
Angola a
Vim de
Angola ê
Sou de
Angola a
Vim de
Angola ê
Vim de
Angola a
Vim de
Angola ê
Sou de
Angola a
Nós somos
negros da caçamba
de Aruanda
A Conceição
viemos louvar
Aruanda ê, ê,
ê
Aruanda a, a,
a
Nós somos
negros da caçamba
de Aruanda
A Conceição
viemos louvar
Aruanda, ê, ê,
ê, ê
Aruanda,
a, a, a
Te,
Te, Te
Te,
Te, a
Te, Te,
Tê, ê bom
Jesus de Maria
Ê pega
pau
Pega facão
Ê pula
ai
Que quero
ver
É os
filhos de Zumbi
Lutando maculelê
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