terça-feira, 7 de abril de 2020






Cia da capoeira
Mestre Paulinho Godoy 







Músicas de MaculelÊ
E
Puxada de Rede



O que é o Maculelê?

... e um dia uma aldeia foi atacada por uma tribo inimiga. Um índio chamado <>, defendeu sozinho as mulheres e crianças, usando como arma pedaços de pau, lutando até a morte. Sabendo da sua valentia e coragem, foi criada uma dança com bastões em sua homenagem, que guardou o seu nome: "Maculelê"

O que é a Puxada de Rede?

A  puxada de rede é uma das principais atividades da pesca do litoral nordestino. Apesar da industrialização, ainda existe hoje aldeias de pescadores que mantenham viva a puxada de rede de forma artesanal. A puxada de rede no teatro, mostra de forma cênica a vida e a realidade destes pescadores.

Como surgiu a Capoeira Regional?

1937 – Manoel dos Reis Machado o "Mestre Bimba" cria o "Centro de Cultura Física Regional da Bahia", onde ensina um novo tipo de jogo, mais rápido e objetivo, com treinamento sistemático de movimentos de ataque e defesa, que ele denominou de "Capoeira Regional".




Musicas de Puxada de Rede

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom, eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer

A deus a deus
Pescador não se esqueça de mim
Eu vou rezar pra ter bom tempo meu nego
Pra não ter tempo ruim
Eu vou fazer tua caminha macia
Perfumada de alecrim

Sou pescador moro nas ondas do mar
Também sou filho de iemanjá
Sou pescador moro nas ondas do mar
Também sou filho de iemanjá
Que coisa linda, é o céu e o mar
Nas noites de lua, pescador a mariscar

Vamos chamar o vento ê ô
Vamos chamar o vento ê ô

Migé,   Ogum
Migé,   Ogum

Chorou, chorou de fazer dó
Quando a jangada voltou só
Eu lhe disse ai meu bem Sereno
Que não fosse pro mar
Sereno (coro)
Ele foi não voltou
Sereno
Foi as ondas do mar que levou
Sereno (coro)



Que que me dão                     
Para levar                    
Pra dona Janaina lá no fundo do mar
Dente de osso
Laço de fita
Pra dona Janaina
Que e moça bonita


Êh nana êh êh Nagô
Êh nana êh a rede puxar coro

Ê puxa a rede Caimam
A  rede  puxar
Ê puxar lá que eu puxo cá
A  rede  puxar  (coro)
Ê  puxa a  rede  caimam
A  rede  puxar  (coro)
Ê  puxa cá que eu puxo lá
A  rede  puxar (coro)

Êh puxa a marra marinheiro, puxa a marra
E olha o vento que te leva pela barra

Êh  puxa a marra marinheiro puxa a marra
E olha o vento que te leva pela barra

Ê  Pisa ouro 
Com o pé Mineiro

Ihê pau ô
Bate o pau (coro)
Paulinho veio
Não veio não (coro)
Porque não veio
Sei não ........



Musicas de Maculelê 

Ê boa noite pra quem é de boa noite 
Ê bom dia pra quem é de bom dia 
Abenção meu papai abenção 
Maculelê é o rei da valentia 

Tim, dô, lêlê  auê cauisa
Tim dô lê lê é sangue real
Se ele é filho eu sou neto de Aruanda
Tim dô lê lê  auê cauisa

Cauisa de onde veio
Eu vim de Angola ê
Sarara de onde veio
Eu vim de Angola ê

Nego quando morre
Vai pra cova de bangüê
Amigo tão dizendo que urubu tem que comer
Macubabá Maculelê nego Nagô fede mais que sarigüê

Nós somos negros da caçamba de Aruanda
A conceição viemos louvar
Aruanda, ê, ê, ê, ê
Aruanda, ê, ê, ª

Maculelê nasceu na era colonial
E os negros se defendiam como podiam com um pedaço de pau
Ê, ê, ê a foi nos cantos da senzala que nasceu Maculelê

Maculelê chegou agora ele veio pra mostrar
Ele é rei la da Bahia e também um Orixá
Sou eu, sou eu
Sou eu Maculelê sou eu
Eu disse camará
Que eu vinha
Na sua aldeia
Camarada um dia

Maculelê não me mate o homem
Ele é meu compadre
Não me mate o homem

Hoje é dia de Nossa Senhora
A trovoada roncou no ar
Êh, êh, êh, êh, êh
Aruanda, êh, êh, êh  á

Sou feiticeiro, da Sapucaia
Não tem caboclo que  balança que não caia.

Você  bebeu  jurema,
Você  bebeu  jurema,
Você se embriagou
Com a flor do mesmo pau
Vós me cê se a levantou
Com a flor do mesmo pau
vos me cê se a levantou.

Maculelê  jurou vingança
Disse que a luta que ele dança é mortal
Disse também que hoje é folclore
Mais já foi luta no canavial
Ô, lê,   Maculelê
Vamos vadiar
Ô, lê, lê Maculelê
Lá no canavial

Ô Santo  Amaro terra do Maculelê
Ô Santo Amaro nunca mais vou te esquecer.

Esta  homenagem  que  eu  estou  fazendo,
Ao  preto  velho  que  morreu  de  banzo.
E  que  vieram  de  um  pais  distante,
Trazer  Maculelê,  capoeira  e  canto.
E  estes  negros  vieram  da  a  África,
E  nos  cais  do  Brasil  foram  deixados.
Foram  vendidos  como  animais,
E  muitos  deles  morreram  revoltados.
Até  Casto Alves,  foi  no  negreiro
Para  sentir  o  que  o  negro  sentia
Pois  o  seu  nome  ficou  na  história
Salve  o  poeta  filho  da  Bahia


Ô  senhor  dono  da  casa
Nós  viemos  aqui  lhe  ver
Viemos  lhe  perguntar
Como  passa  vos  me 

Como  é  seu  nome
É  Maculelê
E  de  onde  veio
È  Maculelê
  de  Santo  Amaro 
É  Maculelê
Veio  da  Bahia
É  Maculelê


Eu  sou  um  menino
Minha  mãe  soube  me  educar
Quem  anda  em  terras  alheias
Pisa  no  chão  devagar.

Eu  vim
Pela  mata  eu  vinha
Eu  vim
Pela  mata  escura
Eu  vim  ser  Maculelê
No  clarear,  no  clarear  da  lua
Te, Te, Te, Te, Te, Ta
Te, Te  ê  bom   Jesus  de  Maria

Te, Te, Te, Te, Te, Ta
Te, Te  ê  bom  Jesus  de  Maria

Te, Te, Te, Te, Te, Ta
Te, Te  ê  bom  Jesus  de  Maria

Vim  de  Angola  ê
Vim  de  Angola  a
Vim  de  Angola  ê
Sou  de  Angola  a

Vim  de  Angola  ê
Vim  de  Angola  a
Vim  de  Angola  ê
Sou  de  Angola  a

Nós  somos  negros  da  caçamba  de  Aruanda
A  Conceição  viemos  louvar
Aruanda  ê,  ê, ê
Aruanda  a,  a, a

Nós  somos  negros  da  caçamba  de  Aruanda
A  Conceição  viemos  louvar
Aruanda,  ê,  ê, ê, ê
Aruanda, a, a, a

Te, Te, Te
Te, Te, a
Te,  Te,  Tê,  ê  bom  Jesus  de  Maria
Ê  pega  pau
Pega  facão
Ê  pula  ai
Que  quero  ver
É  os  filhos  de  Zumbi
Lutando  maculelê

Nenhum comentário:

Postar um comentário